Termelétrica: Por que não?

Está sendo discutido entre os prefeitos Barbosa Neto, de Londrina; e Sílvio Barros II, de Maringá, a proposta de tratar o lixo produzido nas duas regiões metropolitanas. Verdade que a questão ainda se resume a debates técnicos e demandará um bom tempo para se fechar o assunto. Uma das propostas é transformar o lixo em energia, a partir de uma termelétrica.

Por estar entre as duas principais metrópoles do Norte do Paraná, Apucarana teria a localização ideal para a implantação da geradora.

É apenas uma idéia, mas que causou urticária em algumas pessoas, as mesmas que empunharam suas armas para combater a implantação de uma penitenciária na cidade. (Posteriormente e de forma tardia, entenderam que a prisão poderia ser instalada aqui, sem qualquer prejuízo à sociedade.)

O tema termelétrica é de se pensar. Por que não? É bastante interessante aprofundar os debates e verificar a sua viabilidade. Hastear a bandeira contrária ao empreendimento, sem conhecê-lo a fundo é prematuro e inconsequente, porque não dizer oportunista. A termelétrica poderá render divisas ao município, a partir dos royalties pela comercialização de energia. Gerar empregos, dependendo do local a ser instalada, atrair investidores para a cidade.

Não se pode dizer "não" com tamanha ênfase, como demonstrado na reportagem publicada pelo jornal Tribuna do Norte. Que o assunto seja trazido à mesa para se discutir, avaliar e após esgotados os argumentos, se decidir.

Reafirmo: é prematuro negar o que não se conhece.