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Local: Apucarana, Paraná, Brazil

14 julho 2010

Sismo

Um abalo sismico de baixa intensidade atingiu a campanha de Valter Pegorer, candidato a deputado estadual pelo PMDB, na coligação de Osmar Dias. Uma notícia de ineligibilidade, protocolada no Tribunal Regional Eleitoral, foi publicada na grande imprensa estadual e qual fogo na palha seca, se alastrou rapidamente.

Na análise da notícia, protocolada por Milton Ferreira, os fatos narrados não figuram dentro dos dispositivos da chamada "Lei da Ficha Limpa". O noticiante informa sobre suposto abuso de poder econômico e propaganda eleitoral antecipada durante campanha para prefeito e contratação de um escritório de advocacia sem licitação, quando administrava o município. Neste, o Tribunal de Justiça entendeu que houve irregularidade e o contrato deveria ser rescindido. Naquela, houve sanção pecuniária, ou seja, Pegorer foi multado. Em ambas, porém, não existe qualquer limitação aos direitos políticos, portanto não ferem a Lei da Ficha Limpa.

Conversando com o advogado Nilso Paulo da Silva, especialista em Direito Eleitoral e que fará a defesa de Pegorer, foi possível entender que a informação ao TRE é um primeiro canhonaço para desestabilizar o candidato. Segundo o advogado, uma campanha se faz com duas ações: em busca de votos dos eleitores e no Judiciário Eleitoral.

A notícia, sobre suposta infração à legislação eleitoral, está em poder do juiz eleitoral Auracyr de Azevedo Cordeiro para análise. Valter Pegorer tem sete dias para apresentar suas justificativas ao magistrado.

O objetivo, porém, parece não ter sido alcançado. Hoje pela manhã, por exemplo, Valter Pegorer esteve em Mandaguaçu para uma reunião com lideranças políticas e comunitárias, interessadas em apoiá-lo no decorrer da campanha. A tarde, ele cumpriu a agenda normalmente.

Desta forma, se observa que o sismo não provocou o estrago almejado pelo denunciante. A campanha continua e ainda mais fortalecida.