Direitos (des)Humanos
Na década de 60, ele era visto cavalgando, cuidando de milhares de bois, juntamente com uma equipe de vaqueiros. Pelo olhar, era possível dizer qual o peso de determinado animal.
Trabalhou para um mesmo patrão e nunca teve registro em carteira.
Hoje, com mais de 80 anos e doente, não tem aposentadoria. Seus dias são silenciosos.
Os filhos já procuraram a Previdência Social, mas os pedidos de benefícios são negados.
O jeito foi ingressar com uma ação judicial, para tentar receber uma pensão prevista na Lei Orgânica da Assistência Social. Em primeira instância, um juiz - ex-funcionário da Previdência Social - negou o benefício e felizmente, em fase de recurso, o direito do idoso foi reconhecido.
O INSS, porém, recorreu e, mais uma vez, viu-se derrotado.
Ótimo! Fantástico! Maravilhoso!. O idoso tem mesmo direito de receber o benefício previsto na LOAS.
Mas é desumano ver que o direito é reconhecido, mas não se sabe quando sairá o primeiro pagamento. Hoje, os olhos deste trabalhador ainda brilham, principalmente quando vêem à lembrança os tempos de lida, junto com o Miguel, Seo Calu, Chiquinho, Zezé, Jonas, o irmão Pedro, Dito Marques, Dito Cascavel, entre outros nomes, apagados da memória.
O velho trabalhador já perguntou quando vai receber a pensão do INSS. Não é possível responder. Talvez quando os olhos perderem o brilho.
Trabalhou para um mesmo patrão e nunca teve registro em carteira.
Hoje, com mais de 80 anos e doente, não tem aposentadoria. Seus dias são silenciosos.
Os filhos já procuraram a Previdência Social, mas os pedidos de benefícios são negados.
O jeito foi ingressar com uma ação judicial, para tentar receber uma pensão prevista na Lei Orgânica da Assistência Social. Em primeira instância, um juiz - ex-funcionário da Previdência Social - negou o benefício e felizmente, em fase de recurso, o direito do idoso foi reconhecido.
O INSS, porém, recorreu e, mais uma vez, viu-se derrotado.
Ótimo! Fantástico! Maravilhoso!. O idoso tem mesmo direito de receber o benefício previsto na LOAS.
Mas é desumano ver que o direito é reconhecido, mas não se sabe quando sairá o primeiro pagamento. Hoje, os olhos deste trabalhador ainda brilham, principalmente quando vêem à lembrança os tempos de lida, junto com o Miguel, Seo Calu, Chiquinho, Zezé, Jonas, o irmão Pedro, Dito Marques, Dito Cascavel, entre outros nomes, apagados da memória.
O velho trabalhador já perguntou quando vai receber a pensão do INSS. Não é possível responder. Talvez quando os olhos perderem o brilho.
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