No ronco das vuvuzelas

Enquanto as vuvuzelas roncam nos campos da África do Sul e as atenções do mundo se voltam para as incríveis mudanças de trajetória da Jabulani, alguma coisa acontece no País do Futebol, sem merecer a devida atenção da grande imprensa: a greve no serviço público federal e na Justiça Federal.
Para quem não sabe, desde o dia 5 de maio servidores federais estão em greve, com Ministério do Trabalho, Justiça Federal e Justiça do Trabalho apenas com atividades internas. A plebe, que necessita de serviços destes setores da administração federal, fica do lado de fora esperando alguma solução. Não há prazo para a greve terminar.
Os servidores, de forma legítima, pleiteiam uma revisão no Plano de Cargos e Salários, cujo projeto de lei está se arrastando no Congresso Nacional. Como estamos em ano eleitoral, os parlamentares têm apenas uma proposta: participar das eleições de outubro, com vistas à reeleição ou mesmo chegar aos governos de seus respectivos estados.
Com a paralisação, todos os prazos processuais estão suspensos e os processos administrativos sem conclusão. Se a Justiça brasileira é considerada um tecodonte com problema de locomoção, imagine quanto tempo irá demorar para andar com regularidade.
O estranho desta história é o silêncio providencial da imprensa nacional. Basta ler os grandes jornais e assistir as emissoras de TV para notar que o movimento grevista não chama a atenção. O mais estranho é que o Governo Federal tem significativa responsabilidade sobre a situação atual, pois deixou de cumprir sua parte, ou seja, revisar os salários desta categoria de trabalhadores.
Quando a greve vai acabar? Vai depender da aprovação do Projeto de Lei e da sanção presidencial.
Para quem não sabe, desde o dia 5 de maio servidores federais estão em greve, com Ministério do Trabalho, Justiça Federal e Justiça do Trabalho apenas com atividades internas. A plebe, que necessita de serviços destes setores da administração federal, fica do lado de fora esperando alguma solução. Não há prazo para a greve terminar.
Os servidores, de forma legítima, pleiteiam uma revisão no Plano de Cargos e Salários, cujo projeto de lei está se arrastando no Congresso Nacional. Como estamos em ano eleitoral, os parlamentares têm apenas uma proposta: participar das eleições de outubro, com vistas à reeleição ou mesmo chegar aos governos de seus respectivos estados.
Com a paralisação, todos os prazos processuais estão suspensos e os processos administrativos sem conclusão. Se a Justiça brasileira é considerada um tecodonte com problema de locomoção, imagine quanto tempo irá demorar para andar com regularidade.
O estranho desta história é o silêncio providencial da imprensa nacional. Basta ler os grandes jornais e assistir as emissoras de TV para notar que o movimento grevista não chama a atenção. O mais estranho é que o Governo Federal tem significativa responsabilidade sobre a situação atual, pois deixou de cumprir sua parte, ou seja, revisar os salários desta categoria de trabalhadores.
Quando a greve vai acabar? Vai depender da aprovação do Projeto de Lei e da sanção presidencial.
OPS: Por que esta imagem para ilustrar o texto? Simples, o simpático Tecodonte integra a Turma do Horácio, juntamente com Antão, Piteco, Lucinda e Simone, entre outros integrantes da pré-história de Maurício de Souza.
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