Nome:
Local: Apucarana, Paraná, Brazil

15 junho 2010

Resposta dada

Tão logo deixou o Palácio das Araucárias, após sete anos e meio de governo, Roberto Requião de Mello e Silva começou a fustigar seu sucessor, Orlando Pessuti. As críticas foram as mais diversas, algumas levianas e com um único objetivo: diminuir a importância de Pessuti no cenário político paranaense. A cada ataque do ex-governador, Orlando Pessuti minimizava as críticas e continuava seu trabalho, aumentando o rancor requiânico e de seus áulicos.
Orlando Pessuti, seguindo os ensinamentos de seu pai, Natal Pessuti, soube esperar e no momento certo respondeu aos grunhidos emanados do ex-governador. Na convenção nacional do PMDB, não fez nenhum esforço para obter votos dos convencionais para a candidatura de Requião à presidência da República. Sabe Pessuti que Requião está desesperado para garantir a eleição ao Senado, para continuar vivendo por mais oito anos às expensas dos brasileiros. (Somos nós, cidadãos comuns, quem paga os salários dos parlamentares. através dos impostos recolhidos pelo Governo Federal).
Orlando Pessuti também tem trabalhado no intuito de formar uma coligação ao Governo do Paraná, com PDT, PMDB e PT. A se concretizar, Osmar Dias será candidato a governador, Gleicy Hoffmann (PT), ao senado; e Rodrigo Rocha Loures (PMDB), candidato a vice-governador. Concretizando este fato, Requião corre sérios risco de não se eleger e amargar o futuro no mais puro ostracismo. Terá que concorrer contra a candidata do PT e contra Ricardo Barros, do PP, este apoiando a Beto Richa.
Requião tem absoluta certeza que irá à convenção estadual do PMDB com maioria de votos, melando qualquer pretensão de Pessuti. Há um engano na matemática requianista: é provável que ele tenha apenas 10% dos votos, pois o atual governador tem trabalhado muito junto aos convencionais do interior, tratados com desprezo por Requião e sua claque nos últimos anos.
A resposta será dada na hora e no tamanho certo.